quinta-feira, 30 de abril de 2009

Campeonato do mundo XC - Offenburg Alemanha


No ano passado não liguei muito ao campeonato do mundo de XC, sei que a luta principal deu-se entre o espanhol José Hermida e o francês Julien Absalon e mais nada. Este ano tenho estado mais atento pois há mais algumas novidades que tenho interesse em acompanhar, uma delas é o facto da Federação Portuguesa de Ciclismo ter já uma equipa neste campeonato, depois há alguns atletas como Julien Absalon por quem tenho admiração pela sua força e empenho.
Um outro interesse é acompanhar os atletas da equipa Subaru-Gary Fisher, Sam Schultz e Jeremy Horgan-Kobelski, que este ano estão a partipar neste campeonato com a Superfly, bicicleta de carbono com roda 29", claro que não me posso esquecer das atletas Willow Koerber e Heather Irmiger.Jeremy Horgan-Kobelski
Willow Koerber
Reparem no dorsal do Sam Schulz!!!Mas isto das bicicletas da roda 29" não é apenas uma teimosia da Gary Fisher.Este ano,a Specialized também tem um atleta com uma Stumpjumper S-Works 29er é o norte americano, ex-GT Todd Wells.

Campeonato do mundo XC - Offenburg Alemanha 2ª Prova
As classificações Masculinas:
1º- Julien Absalon (FRA) Orbea
16º- Samuel Schultz (USA)Subaru-Gary Fisher
58º- Jeremy Horgan-Kobelsky (USA) Subaru - Gary Fisher
DNF - Tiago Ferreira(Por)
DNF -Leão Pinto (Por)
DNF -Todd Wells (USA)
DNF -José Hermida(SPA)
DNF -Did Not Finished

Classificações Femininas:
1ª - Chengyuan Ren (CHI)
11ª - Willow Koerber (USA) Subaru- Gary Fisher
25ª - Mary Mcconneloug (USA) Kenda-Seven
28ª - Heather Irmiger (USA) Subaru- Gary Fisher

A próxima prova é na Bélgica, em Houffalize no próximo fim de semana e será transmitida no Eurosport ás 19:00 (90 minutos)!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

De Volta a Portalegre.

Passados 2 anos estou de volta a Portalegre para a maior maratona de Portugal. Em 2007 fiz a meia, este ano voltarei a fazer a meia, uma vez que passada uma semana estarei nas 24 Horas de Castelo Branco.A meia-maratona tem 1700 mt de acumulado e 2 zonas de assistência, uma aos 25 e outra aos 40 quilómetros. A Maratona conta com um empeno de 2700 mt com 4 zonas de assistência, aos 32,54,72 e 87 quilómetros.
Eu e o Marco Belo, vamos nas nossas 29ers, mais alguém vai em 29er??? Se sim enviem-me um email ou comentem aqui no blog. Tenho curiosidade em saber quantas bicicletas com roda 29 estarão em Portalegre!

terça-feira, 28 de abril de 2009

30+30 Segundos de pedaladas na Sexta-Feira.

Na sexta-feira, eu e o pessoal, estivemos a curtir numa das competições mais rápidas que já tivemos. Ver quem pedalava a maior distância em 30 segundos em duas mangas.Foi oIndoor Cycling Challenge 2009O gozo foi grande, entre pedaladas e filmes de BTT. Ainda houve prémios para os mais rápidos (não me calhou nenhum)!!!O Bruno trouxe a Mondraker MR101, alguns lembrar-se-ão dela, é que esta bicicleta foi minha, dei-a à troca da Gary Fisher, só ficou na BTTerra uma semana! Claro que dei uma voltinha, é engraçado como ainda recordo à sensação de andar nela!!! Parece incrível como andei com uns pneus tão finos com parados com os da 2.2 daGF. São 1.95 mais parecem 1.8 . O da frente quando a vendi tinha menos de 10 horas de utilização!!! Gostei!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Domingo, a volta dos Tristes

Domingo de manhã acordei estava uma ventania enorme, ainda vesti as calças, mas como a minha filha já tinha acordado, preferi passar este domingo com ela, fomos assim até à Nazaré mas de carro. Só de ver os ciclistas a rolar, doíam-me as pernas... Pensei que é preciso mesmo gostar de pedalar, para andar por aí a fazer quilómetros... Como que ao não estar com a lycra agarrada ao corpo e os cleats a bater no chão, me sentisse longe, bem distante deste desporto que é pedalar.
Da parte da tarde durante o almoço estive a ver no Eurosport a clássica Liège-Bastogne-Liège, uma prova de um só dia com 260kms. Gosto mais destas provas do que os Tours, talvez porque de algum modo se assemelham com as provas normais de BTT de um dia. Adoro ouvir os comentários ainda não dei foi com o site deles no Eurosport. No final da prova e após carregar o cérebro com estas imagens lá fui vestir novamente as calças, ver bicicletas na televisão motivam-me, tenho que sair!Estou na estrada, o vento que estava de manhã, ainda se mantém, custam mesmo pedalar, mas como qualquer treino é melhor que nenhum treino, lá fui pedalando. São muitas as vezes em que já na estrada é que decido para onde vou. Desta vez parti em direcção a São Pedro de Moel, apanhei logo no inicio o vento de frente, um pé atrás do outro, lá fui pedalando.
Chegado a São Pedro cruzo-me com um cicloturista com mais de 65 anos com, pergunto para onde vai e se precisa de alguma coisa. Diz-me que o destino é Santiago de Compostela e que está tudo bem. As suas barbas levaram-me a pensar nas viagens do Rui Ruim, daqui a uns 20 ou 30 anos. Cruzo-me com a minha tia que me oferece metade de um bolo carregadinho de açúcar, fixe! Os carros na estrada são muitos, os estacionamentos estão lotados com pessoas dentro dos carros, uns dormem, os namorados esburacam-se à procura de pontos negros e outros olham para o horizonte, esta é o que por aqui chamamos da volta dos tristes.
Ciclisticamente falando, apesar do vento e das temperaturas terem baixado, não tive frio, estava bem vestido. Não me esqueci de levar as capas dos sapatos em neoprene, portanto nada de frio nos pés, que diferença!!! Encho a garrafa em São Pedro, a praça está cheia, é mesmo domingo! Sigo em direcção ao Sitio da Nazaré. Como mais qualquer coisa e desço até lá abaixo ao porto de abrigo. Hora de virar a bicicleta para norte, mais vento de frente, faz parte, não vale a pena lutar contra isso. A verdade é que o que é mais difícil é sair de casa, depois da primeira pedalada, já não custa nada. Portanto, pedalem!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O meu amigo Lance disse-me que...

"Just got the word from the French agency AFLD on the shower gate incident. Case closed, no penalty, all samples clean. Onward. " Lance Armstrong sobre o teste surpresa em França:

Uma Volta Mais ou Menos Nocturna

A volta de hoje em imagens. Foram 60kms, feito na companhia do pessoal do Juncal, o Pedro, o Leonel e o Marco.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Raios partidos e Portalegre

Ontem no meu regresso a casa parti um raio!
Nunca tal me tinha acontecido, entalei-o nos outros raios e lá fui para casa a pensar que agora para arranjar um raio para estas rodas ia ser um problema...
Hoje meti a roda no carro e de manhã lá liguei para a BTTerra, não tinham o raio para roda 29 mas um telefonema rápido deu para confirmar que no importador da Gary Fisher tinham os bem ditos raios, como estava lá pessoal da BTTerra, trouxeram logo os raios! Cada vez mais adoro o sitio onde moro, estou a menos de 20 do importador da Gary Fisher e da BTTerra!!!
Ás 18:30 lá estava eu. Raio montado, toca a por a roda no suporte para a desempenar, não dava para rodar a roda, porque o pneu batia em baixo!!! Mais um jeito e lá deu. Já tenho a roda pronta para a volta ao fim do dia.
Fiquei com mais um raio que afinal vou ter que montar entretanto. Quando cheguei a casa olhei melhor para o cubo e vi que tinha mais um raio estragado... Um olhar mais atento deu para perceber a causa do problema. Quando comprei a bicicleta, a corrente saltou algumas vezes para dentro da roda, ficando entalada entre a cassete e o aro, e claro estragou os raios e só agora partiu. Ainda bem que o Vítor trouxe mais um raio, quem sabe sabe!
Fiquei a saber que a Race Face tem um prato com 42 dentes, mesmo aquele que eu queria, não o trouxe ainda, fica para a próxima.
Quando cheguei tinha uma encomenda em casa. O jersey da Maratona de Portalegre veio com o tamanho XL, ou espero até aos 70 anos para o vestir ou tenho que me agarrar a uma máquina de costura para o apertar! As luvas parecer ser boas têm uma almofada generosa, não as testei hoje porque vinham com uma fita a entre os dedos, a ideia é ajudar a tirar as luvas dos dedos, mas não gosto, podem prender-se nos travões ou nos avanços, é para cortar.

Voltinha rápida na GF

Na Maratona do centro senti que levei algum tempo a aquecer, hoje sai de casa logo com a "abrir", claro que custou um pouco, o "motor" subiu logo para 175 bpm, mas insisti e a coisa acalmou ainda assim passei 25 acima dos 160 bpm. Tenho que me habituar a andar mais nesta zona!!! Tinha como objectivo ir até São Pedro de Moel mas não convém exagerar e já estava a chegar a hora do jantar. Foi um bom treino!Cruzei-me com este ciclista, tinha ido dar uma volta até à Nazaré e estava de regresso a casa, estivemos mais um pouco à conversa ele virou para casa e eu segui o meu caminho.
Cada vez mais há pessoal a andar de bicicleta, tanto durante a semana como ao fim de semana. Na estrada Marinha Grande - Nazaré ao domingo de manhã então, quase parece um passeio de cicloturismo.
Não sei porque insisto em cumprimentar os ciclistas, grande parte não responde, não sei mesmo porque insisto, uma questão de educação talvez. Se em vez de um bom dia disse olá Cam€lo, talvez já respondessem... Ainda bem que nem todos são assim!

terça-feira, 21 de abril de 2009

A rolar parado.

De volta ao rolo, tenho os rolamentos da roda da frente da Giant gripados e não quero gastar os pneus da GF na estrada, portanto, resta-me o meu fiel Tacx. Para compensar o facto da altura do guiador ser demasiado baixa em relação ao selim, meti uma caixa por baixo do suporte da roda da frente, sempre dá mais conforto. A ventoinha dá uma ajuda com o calor, mesmo assim bebo em média 1 litro de água.
Ontem 1 hora na zona 1(120bpm) com uma cadência de 90/100rpm a ver, "Anatomia de Grey"...
Há uns tempos um visitante aqui do blog, fez-me umas perguntas sobre o meurolo da Tacx Satori, aqui fica a minha resposta actualizada, pode ser que seja útil para mais alguém.

Olá Filipe,
O rolo da Tacx, vem com dois conjuntos de plástico para montar na estrutura do rolo, um para bicicletas de ciclismo 28" e outro para roda 26". Convém utilizar nas 26 um pneu de estrada por causa do desgaste e barulho, tenho uns com 1.5, talvez uns 1.2 sem rasto faça menos barulho, há pneus próprios para serem utilizados no rolo.

O kit vem também com uma chave de aperto para meter no eixo da roda, uma vez que as bicicletas podem vir com uma chave que não é bem redonda, por isso tem-se que tirar o aperto que vem na roda da sua bicicleta e montar o que vem no kit da Tacx, bem redondo que vai encaixar na perfeição na estrutura. Creio que o problema que tem é neste ponto. Depois é só ir rodando o parafuso até ser possível juntamente com o manipulo que está no lado dar o aperto final e já está.
Depois é ir rodando o parafuso que está por baixo do rolo que toca na roda para dar mais ou menos proximidade da roda e premir a ponta plástica para levantar o rolo de modo a fazer o contacto e pressão na roda.

Boas pedaladas!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Como vencer um camisola amarela!


Reparem ao minuto 3:36 em baixo do lado esquerdo. O vale tudo no seu melhor no Tour da Turquia na semana passada! O homem (Theo Bo) que fez isto já se veio desculpar a dizer que foi a vedação e coisa e tal... Mas as imagens não mentem!!!
Entretanto o pessoal do Btt vai começar a levar nos bolsos do Jersey uns pauzinhos para enfiarem nas rodas uns dos outros...

Mais aqui. Com que os prós disseram sobre isto no Twitter.

domingo, 19 de abril de 2009

Até São Martinho do Porto

Uma noite mal dormida, fez-me sair já eram 9:00 horas. Queria fazer estrada na Giant, mas um barulho na roda da frente,provavelmente esferas gripadas, impediu-me de sair com ela.
Parti em direcção à Nazaré, mas por outro caminho, desta vez fui por Alcobaça.
Subi pelo Casal Mota, o vento não deu descanso, ora em pé ora sentado lá fui subindo. De repente aparece um ciclista de estrada, pouco tempo depois aparece mais um, falamos nas roda 29 e as suas vantagens. Ainda estavam à espera de mais companheiros de volta e por isso segui o meu caminho.
Já que estava montado na roda grossa, virei para os trilhos mais perto do mar, o vento era constante, mas quanto a isso não havia nada a fazer.
A chuva dos últimos dias, fez-me passar por muitas zonas com lama.
Até chegar à baía de São Martinho. Altura de comer e apreciar a paisagem, queria ir até Foz do Arelho, mas estava muito vento e as horas a passarem, fica para a próxima, talvez quando tiver a Giant pronta para voltar à estrada.
Coisas novas na bicicleta, uma bolsa maior que a anterior e suporte de garrafa aberta de lado. Os pneus foram com 50 psi, ia fazer estrada, a subir a direito fora de estrada,até não ouve problema, só quando tinha que mudar de direcção é que faltou a tracção dada pela baixa pressão.
Desta vez levei o amortecedor com o Propedal na posição 3 (mais firmeza), para ver como se comportava. Meti o O-Ring do ajuste do Sag, bem junto do topo para ver como se comportava. Resultado, nas rectas e subidas, quase não mexe! Apenas 4 a 5 mm, nas descidas nesta posição o O-Ring, já se movimentou uns 2 cms, o que foi optimo, funcionou quando foi preciso, vou considerar mais utiliza-lo nesta posição nas próximas provas de 24 Horas, dependendo dos percursos, claro.
Faltam 2 semanas para Portalegre e 3 para Castelo Branco...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

GF Paragon em Portugal

Há poucos meses passei a frequentar o Projecto BTT, foi uma agradável surpresa que conheci no tópico da roda 29, mais alguns bttistas despreconceituosos capazes de esperar para ver o que é uma bicicleta com roda 29. O Hugo Carvalho é um dos "projectista" que já testou uma 29er, mais concretamente uma Gary Fisher Paragon. Simpaticamente enviou-me a sua análise e as fotografias que segue em baixo.
Mas esta não é a unica Paragon a rolar já em Portugal, pois já há mais uma na Marinha Grande, não, não é minha, mas gostava que fosse!Fica aqui a grande questão quem será o primeiro a ter uma Gary Fisher Superfly???Será que vai ser o Hugo???

"Análise Gary Fisher Paragon 29er
Tamanho: LG (19")
(...)(características técnicas)Dia 14 de Março, um dia que para muitos nada dirá mas que para mim ficará na memória. Pode-se mesmo dizer que se fez mais um pouco de história no BTT Nacional. A primeira 29er em Portugal para testes, foi testada! Tive o enorme prazer de ser o primeiro a fazê-lo e só tenho a agradecer ao amigo Vitor Vitorino do Clube BTT Vale de Barrios/ VBBikes, a oportunidade que me deu.

A máquina de roda 29 é a Gary Fisher Paragon. Confesso ser um apaixonado por 29ers mas uma paixão à antiga... à distancia. Já anteriormente tinha experimentado algumas 29ers mas apenas para pequenas voltas sem nada de mato. A amada (Gary Fisher SuperFly) de certeza que não se sentirá enganada por me ter montado na Paragon e desfrutado de uns dos melhores trilhos nacionais.

A estreia não podia ter sido em local mais paradisíaco(outra minha paixão): a Serra Mãe! Os trilhos escolhidos, foram pensados para a Paragon, para um verdadeiro teste a uma 29er. Estradões, single-tracks com vários níveis de dificuldade, vários tipos de piso (areia, rocha, gravilha)... uma manhã soalheira... um cenário perfeito para o teste!

Começando a análise pelos componentes:

- Quadro: Esteticamente simples e bonito. Robusto, boas soldaduras, geometricamente muito bem conseguido. Apesar de não ser o meu tamanho de quadro, senti-me sempre confortável no mesmo. É importante referir que tenho 1,93cm e o tamanho de quadro era um 19 quando sempre usei tamanhos XL (21/22). Um quadro algo pesado mas a compensar a rolar e sobretudo nas descidas que aliado às rodas 29, transmite uma segurança como nunca senti em cerca de 15 anos de BTT.

- Suspensão: Cumpriu muito bem a sua função mas a certas alturas, perguntei mesmo o que é que a mesma ali estava a fazer... Cheguei a imaginar por várias vezes, uma 29er totalmente rígida e amigo Vitor que me perdoe mas alguns singles mais técnicos fiz mesmo com a suspensão bloqueada e... adorei! Também encontrei robustez na suspensão e estética também muito bonita.

- Rodas: Mais robustez! Mais segurança! Também mais peso é verdade mas não se pode ter tudo e quem tem segurança, fiabilidade, eficiência, não pode ter muito mais.

- Pneus: Em tempos usei 2.1 mas já há muitos anos que uso 1.95 e mesmo 1.9. Foi bom recordar outros tempos. Foi bom sentir a segurança deste pneus, foi bom sentir a tracção nos mais diversos tipos de piso e mesmo apesar da medida, muito bons rolantes, também fruto do tamanho das rodas. O único aspecto negativo, talvez a resistência a furos. Já no final do teste e ao fazer um pouco mais de pressão sobre o pneu da frente (ao pedalar em pé) o mesmo furou de imediato num estradão com alguma gravilha.

- Manípulos/desviadores: nada a apontar!

- Pedaleiro: Merecia um XT.

- Pedais: Não são os que vêm de origem. Apenas usados para o teste.

- Selim: Esteticamente bonito e confortável. Já no final do teste senti algum desconforto mas penso que seja devido ao facto do desenho ser novo para mim.

- Guiador: Também muito longe do que sempre usei mas a Paragon estava preparada para passar no teste da segurança e no final até gostei do guiador. Dificilmente utilizaria aquele comprimento e geometria mas a verdade é que me senti sempre bem. Novas experiências para quem sabe, usar no futuro...

- Travões: Também sem muito a apontar. Bonitos e eficazes embora continue a preferir os XT que sempre usei.

Resumo: Adorei a experiência e fiquei mais uma vez rendido às 29er! A bicicleta que testei, se fosse minha, iria passar por muitas transformações. Outras rodas, outros pneus, outro guiador, outra suspensão, outro selim, outra pedaleira, outra transmissão... tudo mais à base de gostos pessoais e também a pensar numa dieta.

Uma verdadeira “ultrapassa obstáculos”! Sejam pedras, buracos, troncos, etc e podem crer que testei em todos estes cenários. Mesmo em single-tracks mais apertados, encontrei agilidade o que pensava iria ser um aspecto negativo das rodas 29.

O único aspecto negativo que encontrei foi mesmo o arranque/sprint mas depois de embalar, é caso para dizer que ninguém a agarra.

Espero um dia, ser dono de uma 29er mas neste momento é impossível, sobretudo para quem faz inúmeras experiências com rodas, pneus, suspensões, etc... que é o meu caso.

Ficarei à espera de ver mais componentes, mais novidades porque 29ers, já se vêm algumas pelos trilhos nacionais.

Também tenho quase a certeza que não irão ver-se muitas em circuitos de XC mas já não tenho qualquer dúvida que serão as bicicletas de eleição para as longas distâncias (maratonas, travessias, resistência, etc).

Aguardarei... com muita paciência.
Cumprimentos betetistas

Hugo “Espigão” Carvalho"

Obrigado Hugo!

O meu pequeno almoço

O que é que comem ao pequeno almoço antes de uma prova ou da voltinha de Domigo?
Eu não complico muito, no Minipreço têm lá este saco de 1kg de mueslis cheio de nutrientes bons para quem gosta de se mexer por €1,92. Como não gosto de leite frio, normalmente preparo isto da mesma maneira que se faz uma papa de aveia. Meto umas colheres num tacho misturado com leite. Aquece tudo até o leite ferver, para tornar isto mais doce, no final, para o calor não retirar as suas propriedades, misturo uma ou duas colheres de mel que tem os açucares bons! Se houver bananas em casa também como uma!
O chocolate é um pequeno vício...

terça-feira, 14 de abril de 2009

2009 Hopbrook Dam - Pro/ Cat 1 Race



Uma prova no Connecticut, EUA. com muitas 29er, várias Gary Fisher Superfly e Hi-Fi Pro 29!

E lá fui eu pela noite dentro.

Ontem ás 20:30 depois do jantar, saí novamente na Giant, para fazer mais estrada. Depressa ficou de noite, segui em direcção à Marinha Grande. Com a luz no guiador dava para ir vendo a frequência cardíaca, queira andar leve, dentro entre os 60 e 70%, a pensar na cadência e a puxar os pedais.Chegado à Marinha Grande virei em direcção a São Pedro de Moel, escuridão total, interrompida apenas pela esporádica passagem dos carros, Estar a pedalar a esta hora, com o cheiro e o silencio da noite levam-me de volta ao passando quando nas férias grandes andava a trabalhar por turnos nas fábricas de vidro.São Pedro de Moel encho a garrafa, apesar de ser de noite e estar mais fresco (frio mesmo!) continuo a beber regularmente, nesta volta bebi 2x750 ml. Esqueci-me das capas de neoprene em casa, tal era a pressa de sair!
Praia das Paredes, 1:15 minutos de volta, questiono-me se devo seguir para casa ou se faço mesmo a volta domingueira, vence a última hipótese, o caminho mais longo é geralmente o melhor! Quase a chegar à Nazaré passo ao lado dos aerogeradores, é estranho estar a passar por ali a estas horas, são 22:10 ainda bem que não tenho muito medo do escuro, de qualquer modo não é altura para pensar no "Blair Wich Project".Sitio da Nazaré, mesmo local, mas com o sol já do outro lado do mundo. Hora do regresso, o frio aperta e os pés estão gelados, não vale a pena pensar nisso, nada a fazer senão pedalar.
57 km em 2:25 horas, o frio ajuda a andar mais depressa,adorei, levei o mp3, só o uso para correr mas de noite é outra coisa, a certa altura o cabo desliga-se mas não o torno a ligar, agora queria era ouvir o mar.
Acho que sou mesmo um daqueles que gosta de pedalar sozinho, está dentro de mim. Por isso nunca considerei fazer uma prova de 24 horas por equipas, aquela coisa de ter os colegas da equipa, à frente ou atrás há espera que eu chegue para arrancar logo a seguir, não é para mim! Gosto de andar com o pessoal, mas é aos domingos a curtir os trilhos. O Clube BTT do Juncal, vai estar nas 24 Horas de Lisboa com 2 equipas de 4, pela primeira vez vou ter o pessoal a passar por mim durante 24 horas a chatear-me positivamente o juízo!!!

Volta a repetir, durante as próximas semanas, pois as 24 Horas de Castelo Branco estão a chegar é já no fim de semana de 9 e 10 de Maio. Esta prova será óptima para quem quer iniciar-se neste tipo de provas pois para além de um preço mais baixo que as 24 Horas de Lisboa, dá a hipótese de fazer, 6 e 12 horas, aposta inovadora em Portugal. Promete, ainda por cima em noite de lua cheia!
Dez minutos depois de chegar a casa, começa a chover, mas a chover mesmo. Foi por pouco!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Domingo de Páscoa nos trilhos

Na sexta-feira estava a chover, mas hoje não!
De manhã enfiei a bicicleta no carro, queria chegar cedo a casa e por isso contribui para poluir mais um pouco o planeta ao ir para o Juncal de carro... Mas hoje era Domingo de Páscoa e tinha que ir comer a casa dos meus pais (a verdadeira razão:Paris-Roubaix no Eurosport...).
Foram 6 os caramelos que faltaram à missa para pedalar.9:10 partimos em direcção aos trilhos, as nuvens estavam lá mas não choveu.
Desta vez aventurei-me a tirar ar aos pneus, qualquer coisa como 25 psi, que grande diferença, que conforto!!! Fiquei a matutar ainda mais com a Gary Fisher Paragon (que eu saiba, já rolam duas em Portugal). Com as pressões que os pneus tubeless permitem e a utilização das rodas com 29 polegadas talvez a suspensão total não seja assim tão necessaria, seja possivel considerar a utilização de uma forqueta destas:Mais tarde, quem sabe num projecto de single speed ou 1x9 com ums pneus 2.3!!!

Desta vez levei a máquina agarrada ao tubo do selim para fazer uns videos.

Fica aqui a lista dos promenores, aos 30 segundos desactivo o Propedal do amortecedor, depois aos 38 segundos a primeira de duas tentativas para desbloquear a suspensão, à 3ª lá consegui! Aos 53 segundos uma derrapagem, quase que caia, deu um gozo do caraças!!!
Podem ver mais um outro vídeo aqui. Nos videos do Youtube, cliquem no HQ, fica com mais qualidade!

Gary Fisher Hi-Fi Pro 29 e Fox F29 RLC from As Minhas Pedaladas on Vimeo.

Dá para ver a Fox F29 RLC a trabalhar! Houve alturas que deve ter feito os 100mm de curso. Os vídeos são um teaser para 20 de Setembro, a data para o Raid do Clube BTT do Juncal.No regresso, ainda nos cruzamos com o pessoal da Maiorga e claro que estivemos à conversa, apesar de curta, todos tinhamos que chegar cedo a casa. (Fotografia de Pedro Belo)
Gosto mesmo da minha Gary Fisher, cada vez mais me sinto à vontade em cima dela, transmite-me confiança e acabo por me atirar mais .
Já me estou a habituar mais ás pedalaleiras standard (44,32,22) em relação à diferença de desmultiplicação entre as 29" e 26", ainda assim, gostava de experimentar uma 42! Uma boa surpresa foram os calções da Gary Fisher, boa licra e apesar de parecer fina, a almofada cumpriu bem a sua tarefa! Hoje não levei o Camelbak apesar de estar habituado a andar com ele, também é bom andar sem aquele peso ás costas.
O Bruno a mudar a câmara de ar, com o Dário e o Quim a dar uma mão.
Volta curta, 33 kms de trilhos espectaculares, que dão um gozo enorme fazer tanto a subir como a descer!